E|-/09-09-09-09-7-5h7p5--/4--4---2h3p2--0h2p0-|
B|-/10-10-10-10-8-7------/5-5-5-3------2------|
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B|--------------------------------------------|
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G#|-/5-5-5-5-5-3-3-1-0--/12-12--12-8---5--|
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A D E7 A E7
Hoje é o dia mais feliz da minha vida, estou dando a despedida dessa selva de concreto
A D E7 A
Estou voltando novamente pro sertão, onde a população jamais passará por perto
B E7 B E7
Cidade grande me deu muita alegria, riqueza para família, só tenho que agradecer
D A E7 A
Mais eu confesso que a minha felicidade, ta distante da cidade onde eu quero morrer
A D E7 A E7
Eu trabalhei aqui como um condenado, por pequeno ordenado só para me alimentar
A D E7 A
E foi lutando que eu venci na vida, e assim foi construída a vontade de regressar
B E7 B E7
Esse é o motivo que comprei essa fazenda, pra viver com minha prenda, estes anos que me resta
D A E7 A
Viver a vida que eu sempre sonhei, neste lugar que achei quase dentro da floresta
Introdução
A D E7 A E7
Pois lá é um bom lugar pra pescar, espingarda pra caçar, capivara e uns marrotes
A D E7 A
Grande terreiro e uma extensa horta, lindo pasto que suporta a tropa e alguns garrotes
B E7 B E7
Fogão a lenha e uma imensa varanda, se olhar por toda a banda vai ver uma criação
D A E7 A
Tem um pomar e muitos pés de ipe, e atraz da casa ve alqueires de plantação
A D E7 A E7
So que meus filhos preferem aqui ficar, ainda querem se formar nessa terra de bacana
A D E7 A
Mas já fizeram pra mim uma promessa, que vão pra lá fazer festa todo final de semana
B E7 B E7
A minha vida agora é sossegada, só viola e trucada, paieiro e pescaria
D A E7 A
Anoitecer deitado em uma rede, naquele recanto verde olhando a lua todo dia
Introdução
A D E7 A E7
Cidade grande te admiro com franqueza, pois você me deu riqueza conforto e uma família
A D E7 A
Mas não me deu o ar puro das campinas nem as belezas divinas como a lua que brilha
B E7 B E7
E é por isso que estou partindo agora, junto com minha senhora, praquele mundo de paz
D A E7 A
Que Deus de sorte a todos os filhos meus, cidade grande adeus, adeus para nunca mais