(1) E|------------------------------------------------------------------------------
B|------9-9-9-7-7--------7-7-7--------------------------------------------------
G#|-(B)--8-8-8-7-7-8-8-7—-7-7-7-8-8-7-7-5---5/8-8-8-7-7-5-5-3-3-2-2-2--------(B)-
E|----------------9-9-7--------9-9-7-7-6---6/9-9-9-7-7-6-6-4-4-2-2-2-----2------
B|-------------------------------------------------------------------2-3-4------
(2) E|------------------------------------------------------------------------------
B|------------------------------------------------------------------------------
G#|--2/3-3-3-2-2-0-0--—--2-2-2-0-0---------0-0-0---------------------------------
E|--2/4-4-4-2-2-0-0-2—--2-2-2-0-0-2-2-0—--0-0-0-2-2-0-0-0---2-2-2-0-0-0-0-------
B|------------------4-------------4-4-2---------4-4-2-2-0---4-4-4-2-2-0-0-------
(3) E|------------------------------------------------------------------------------
B|------------------------------------------------------------------------------
G#|--0-0-0-2/3-3-3-3-0---0-0-0-2-2-2-2-------------------------------------------
E|--0-0-0-2/4-4-4-4-0---0-0-0-2-2-2-2-2---2-2-2-2-2/4-4-4-0---0-0-0-0-2-2-2-0---
B|------------------------------------4---4-4-4-4-4/5-5-5-2---2-2-2-0-4-4-4-0---
(4) E|-----------------------------------------7--7--7--7--7--7--7------------------
B|--------------4-2------------------------7--7--7--7--7--7--7------------------
G#|--------------3-2-3-2-2—-----------------7--7--7--8--7--7--7------------------
E|--------0-2-4-----4-2-2—-2-2-0-0---------7--7--7--9--7--7--7------------------
B|--0-2-4------------------4-4-0-0---------7--7--7--7--7--7--7------------------
(1) Me alembro e tenho saudade do tempo que vai ficando, do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando.
(2) Eu nunca tinha tristeza vivia sempre cantando, mês e mês cortando estrada no meu cavalo ruano
(3) Sempre lidando com gado, desde a idade de 15 anos, não esqueço de um transporte, seicentos bois cuiabanos.
(4) No Meio tinha um boi preto por nome de soberano.
(1) Na hora da despedida o fazendeiro foi falando, cuidado com esse boi que nas guampa é leviano
(2) Esse boi é criminoso já me fez diversos dano, tocamos pelas estrada naquilo sempre pensando
(3) Na Cidade de Barretos na hora que eu fui chegando, a boiada estorou só via gente gritando
(4) Foi mesmo uma tirania na frente ia o Soberano
(1) O comércio da cidade as porta foram fechando, na rua tinha um menino de certo estava brincando
(2) Quando viu que ele morria de susto foi desmaiando, coitadinho debruçou na frente do Soberano
(3) O Soberano parou, em cima ficou bufando, rebatendo com o chifre, os bois que vinham passando
(4) Naquilo o pai da criança de longe vinha gritando
(1) Se esse Boi matar meu filho eu mato quem vai tocando, quando viu seu filho vivo e o boi por ele velando
(2) Caiu de Joelho por terra e para Deus foi implorando, salva meu anjo da guarda desse momento tirano
(3) Quando passou a boiada, o boi foi se arretirando, veio o pai dessa criança e comprou o Soberano
(4) Esse boi salvou meu filho ninguém mata o Soberano