E|-----------------------------------------------------10----9----7----5--0-2-3-4--
B|---------------------------------------------------------------------------------
G#|------------------3-2---------2---2-3-5-5/12-10---10-----8----7----5----0-1-2-3--
E|--------------2-4-4-2---2-4-5---4------------------------------------------------
B|--0-2-3-4-3-4--------------------------------------------------------------------
E|----------------------7---
B|----------------------7---
G#|----------------------7---
E|----0-1-2------0------7---
B|--4-------0--2---4-2--7---
B F#7
Olha seu moço meu berrante pendurado, todo sujo empoeirado na parede do porão
C#m F#7 B
Há muito tempo eu ali dependurei, nele nunca mais toquei pra não chorar de paixão
B7 E B7 E
Também meu peito já não tem força bastante pra repicar o berrante e amenizar minha dor
F#7 B F#7 B
De uma saudade das estradas e poeira de uma vida boiadeira que pra mim já se acabou
F#7 B F#7 E B
Porque saudade machuca tanto, nem do meu pranto você não tem dó
F#7 B F# B
E como dói, é torturante ver meu berrante todo coberto de pó
Introdução
B F#7
Olha seu moço como dói meu coração ver a minha profissão que não tem mais serventia
C#m F#7 B
Porque agora se transporta uma boiada numa gaiola fechada em modernas rodovias
B7 E B7 E
Não tem poeira, não tem grito de peão, não se ouve no sertão um berrante em surdina
F#7 B F#7 B
Por isso sinto no meu peito a grande dor o progresso me forçou a mudar minha sina
F#7 B F#7 E B
Porque saudade machuca tanto, nem do meu pranto você não tem dó
F#7 B F# B
E como dói, é torturante ver meu berrante todo coberto de pó
Introdução
B F#7
Olha seu moço meu berrante no abandono, parece que não tem dono o seu toque emudeceu
C#m F#7 B
Quando lhe vejo os meus olhos enchem d’agua remoendo minhas mágoas me pergunto quem sou eu
B7 E B7 E
Eu sou aquele um antigo boiadeiro, um velho peão estradeiro sem cavalo e sem boiada
F#7 B F#7 B
Que ainda guarda um berrante pendurado como um troféu polvilhado de poeira das estradas
F#7 B F#7 E B
Porque saudade machuca tanto, nem do meu pranto você não tem dó
F#7 B F# B
E como dói, é torturante ver meu berrante todo coberto de pó